Mas não faz mal
É tão normal ter desamor
É tão cafona sofredor
Que já nem sei se
É cafonice ou meninice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão
Que me perdoe se eu insisto nesse tema
Mas não sei fazer poema ou canção
que fale de outra coisa que não seja o amor.
Me magoa, maltrata e quer desculpa.
Me retruca, me trai e quer perdão
Me ofende, me fere e não tem culpa.
Jesus Cristo não sei quem tem razão
Esse fogo, essa farsa essa desgraça,
Me corrompe, corrói meu coração.
Há momento que eu falo e acho graça
E procuro e não acho a solução.
Como os poemas podem falar sobre os nossos sentimentos melhor que nós mesmos! Por vezes é muito difícil traduzir em palavras avalanches de emoções que se amontoam e caem, sem ordem lógica e sem regras... apenas desabam em nossas cabeças e transbordam pelo coração. Nessas letras me enxergo e me desabafo.
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